quinta-feira, 30 de abril de 2009

MEDO

Como diz a letra de Renato Russo:
"Lidamos com monstros de nossa própria criação, e que podemos passar noites inteiras acordados apenas por causa do medo da escuridão".

O medo é uma emoção intrínseca ao humano. Trata-se de uma emoção que acompanhou o curso evolutivo do homem, provavelmente, desde os primórdios da vida.

O medo é psicofísico. Toda vez que sentimos medo, imediatamente, nosso organismo apresenta reações características desse sentimento. Dependendo da intensidade do medo, podemos ter uma paralisação momentânea das funções cardíaca e respiratória. A seguir o coração dispara e a respiração acelera. Sobrevêm a palidez que é proveniente da retirada de sangue dos vasos periféricos. O suor pode inundar a pele.

O medo é, portanto, a mais visceral e talvez a mais antiga emoção do homem. O medo foi necessário para que a espécie humana se preservasse e, sem ele, provavelmente, seríamos uma espécie extinta há muito. Entretanto esse comportamento pode ser interpretado de duas maneiras: Por um lado evita que o homem sofra alguns males colocando-o a salvo, por outro, impede que enfrente situações de conflitos que poderiam leva-lo a êxitos que ampliariam seu repertório experimental.

O medo exerce grande influência sobre tudo no psiquismo humano.

O medo exagerado é uma doença e precisa ser tratado pois, o medroso, ou fóbico, é uma pessoa em constante estado de stress e sofrimento. Seu julgamento da realidade está sempre prejudicado e sua evolução na vida está truncada.
Mário Quilici

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