terça-feira, 21 de outubro de 2008

AMOR TRANSFERENCIAL


O analista não se autoriza por si, ele se autoriza por representações. A transferência não remonta nada, ela é de fato algo que nunca foi que continua sendo. A psicanálise não trabalha com o passado, não trabalhamos com os fatos, mas sim com o que o sujeito criou. O analista trabalha com a possibilidade, não com o que já aconteceu. O analista é uma criação do sujeito na transferência. A psicanálise trabalha com o corpo, para entrar em analise o sujeito indica um problema no corpo.Existir em psicanálise é resistir. A pulsão só aparece em atos, à pulsão é o que não fala, mas corroe . Quem resiste? É o amorO que é o amor? É a pulsãoA psicanálise é a clínica da pulsão. (o que coloca o sujeito no mal estar)A transferência amorosa é a expressão da resistência (aquilo que não desiste de ser) A resistência é o amor A única coisa que consiste é a resistência, logo a única coisa que consiste é o amor.A relação amorosa é uma relação onde o sujeito depara com o objeto.O amor não suporta a falta do outro, já o desejo suporta a falta do outro, ele não quer fazer o outro ser objeto. O declínio do desejo faz surgir o amorA tendência do sujeito com o objeto amoroso é tamponar o buraco, o objeto amoroso tira o sujeito da procura do objeto de desejo.O amor faz com que a pessoa seja obcecada, radical, ela não vê mais nada.O desejo tolera, o amor é intolerante.A função da psicanálise é fazer o sujeito tocar em seu desejo.

Um comentário:

Anônimo disse...

o paciente é o desejo e o analista o
objeto?
o amor transferência é dor para o paciente e é o que para o analista?