quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL!!

ANÁLISE DE UMA MULHER: Afinal, o que quer uma mulher?


Verificou-se, através de pesquisas sobre a mulher, à luz da teoria psicanalítica, que a mulher é um ser que tem em sua essência estrutural a prevalência de uma falta, a mulher é um enígma. Diante da castração, caberá a menina escolher um caminho onde o seu desejo, com o passar do tempo, será resignificado no nível de seu objeto numa busca sem fim. Lacan ao retornar as questões freudianas sobre a sexualidade feminina opera uma disjunção entre a feminilidade e a mulher. Enquanto a primeira é marcada pela falta fálica, a segunda diz respeito a um outro gozo, um gozar-a-mais, o não-todo-fálico.

“ Os Homens em todos os tempos meditaram sobre o
enigma da feminilidade... neste ponto, nada se deve
esperar das mulheres que são elas mesmas,este enigma.”

Serge André.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO


I- O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.


II- O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e da coletividades e contribuirá para eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.


III- O psicólogo atuará com responsabilidae social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econônmica, social e cultural.


IV- O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.


V- O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso a popolução às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos padrões éticos da profissão.


VI- O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.


VII- O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consoância com os demais princípios deste código.


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Artigo sobre o filme "Nome de Família"


O presente artigo pretende mostrar uma relação entre o filme Nome de Família e o desejo de um sujeito. O desejo e os valores de um sujeito são indestrutíveis. Somos constituídos pelo desejo do Outro, buscamos sempre satisfazer a está pulsão e procuramos evitar o desprazer. Iremos articular no desenvolver deste trabalho o caso de Ashima, protagonista do filme , a partir da abordagem psicanalítica.

Com direção de Mira Nair o filme Nome de Família conta a história de Ashoke (Irfan Khan) e Ashima (Tabu), eles são jovens indianos que têm seu casamento organizado, seguindo as tradições culturais. Eles deixam Calcutá rumo à Nova York, onde iniciam uma nova vida e se conhecem melhor.

Logo eles têm um filho, Gogol (Kal Penn), nome dado em homenagem ao famoso autor russo. Ao crescer Gogol passa a buscar sua própria identidade, tendo que lidar com as tradições de sua família e seu direito de nascença americano. Ele passa a rejeitar seu próprio nome e se afasta cada vez mais das tradições da família.

No início do filme vemos uma cena em que Ashoke viajava em um trem, ele queria ler um livro, mas outro passageiro conversava com ele. Esse passageiro dizia que se fosse jovem como ele iria para os Estados Unidos para ser livre, ele falava de seu desejo, mas Ashima diz que é livre lendo sem precisar sair do lugar. É quando acontece um acidente, e a partir daí a vida de Ashima muda completamente.

Somos constituídos pelo desejo do outro. Segundo Laplanche e Pontalis (2001), Vocabulário da Psicanálise, a definição de desejo está relacionada à vivência de satisfação. Na concepção freudiana é um dos pólos do conflito defensivo.
O desejo inconsciente tende a realizar-se restabelecendo, segundo as leis do processo primário, os sinais ligados às primeiras vivências de satisfação. A psicanálise mostrou, no modelo do sonho, como o desejo se encontra nos sintomas sob a forma de compromisso. (LAPLANCHE, 2001, p.113)

De acordo com Freud (1900), o sonho é a escrita que pede para ser decifrada. Ao relatar seu sonho, o sujeito faz sua elaboração ordenada pela linguagem que é sempre falha e é esta falha que mantém o desejo como desejo. O sujeito inventa a palavra para dar estatuto a seu desejo para além da necessidade.
A posição desejante se origina na insatisfação da demanda, o sujeito a procura do objeto de completude, demandando reproduzir a satisfação original para sempre perdida. Dessa forma, Freud (1900) introduz um novo saber sobre o sujeito, confirmando a existência de processos mentais, fora da consciência, que interfere na vida e nos atos do sujeito sem que ele saiba.
Já Lacan (1957-1958) apresenta o desejo como produto da falta originária da castração, processo em que o sujeito elabora a metáfora do pai, é introduzido à lei e à simbolização. É a perda, a falha. O falo será o objeto de desejo que o sujeito busca ter.
Ainda Lacan (1957-1958) descreve o desejo como sendo falta de, interdição. O desejo do sujeito só se constitui em relação ao Outro, a partir do momento em que ele se reconhece na falta do Outro através do falo (tê-lo ou sê-lo). O Outro se torna marcado pelo significante da falta, é castrado. Portanto, em Lacan, o falo é o significante da falta, do desejo.
Ashima é uma mulher, e como toda mulher é um ser que tem em sua essência estrutural a prevalência de uma falta, a mulher utiliza-se de um véu para construir um enigma. Durante a castração caberá a menina escolher um caminho onde seu desejo será ao longo do tempo uma busca sem fim.
Segundo ANDRE (1987), o falo e a castração não mais se colocam como obstáculos à feminilidade, mas, ao contrário, como as condições para toda a feminilidade possível. Freud faz da inveja do pênis o termo insuperável da análise de uma mulher.
Na primeira cena de Ashima no filme a vemos cantando, que era o que ela mais gostava de fazer. Quando vai para casa é informada que tem mais um pretendente a noivo a esperando. Antes de entrar na sala onde ele a esperava, ela vê o sapato do mesmo e o experimenta, parece ficar impressionada com os sapatos que são americanos.

Para se casar com Ashoke ela abre mão de sua vida, que era sua música, sua família e seus costumes. Ela aceita ir para um país estranho com uma cultura totalmente diferente da dela para morar com um homem que ela mal conhecia. Ashoke apesar de já morar nos Estados Unidos, voltou ao seu país para se casar com uma indiana para continuar mantendo suas tradições, apesar de morar numa cultura diferente.

De acordo com Lacan (citado por Soler, 1998) [1], para situar a diferença homem-mulher, ele propõe distinguir o homem como aquele que tem o falo, e a mulher como aquela que o é. Ou seja, Ashima entrou na relação como objeto e Ashoke como sujeito.

Quando chega aos Estados Unidos, tudo é muito novo e diferente para Ashima, isso parece a deixar assustada e muito angustiada. Ela se vê longe de sua família e de seus costumes.
Pelo fato de sermos sujeitos desejantes caímos em contradição com as normas e valores que a sociedade nos impõe, causando um grande mal estar. Dependendo da escolha podem surgir sintomas agravantes e até comprometer a saúde do indivíduo. Tornamos um sujeito dividido entre o desejo e os valores. Isto irá depender da escolha que cada sujeito faz. Em toda escolha existe um sofrimento, um certo desamparo.

De acordo com Laplanche (2001), desamparo é um termo da linguagem comum que assume um sentido específico na teoria freudiana. O bebê depende inteiramente de alguém para a satisfação de suas necessidades básicas como sede e fome. Neste estado ele está impotente para realizar a ação específica adequada para por fim a tensão interna. Quando se trata de adulto o estado de desamparo é o protótipo da situação traumática geradora de angustia.

Estamos a serviço da pulsão e do inconsciente. Como controlar está pulsão que toma conta? E como lidar com este mal estar, que a todo momento nos cobra, nos escraviza, nos força a seguir verdades que não concordamos e não aceitamos como verdades.
Quando contrariamos o desejo e a pulsão de vida, nos sentimos triste, angustiados e sem objetivo. De acordo com Laplanche e Pontalis (2001), “Pulsão de vida abrange não apenas as pulsões sexuais propriamente ditas, mas ainda as pulsões de autoconservação”.

O casal consegue, dentro de seus valores e tradições, construir uma vida nos Estados Unidos. Eles formam uma família, os filhos se vêem em conflito com cultura indiana de seus pais e a cultura americana que é onde eles nasceram e vivem.

Com o falecimento inesperado do marido, apesar do choque inicial, e da maneira como Ashima ficou sabendo, ela conseguiu lidar com a situação e retomar sua vida exatamente a partir de onde a abandonou na Índia. Ela volta a cantar. Como os filhos já estavam encaminhados, ela resolveu ficar uma parte do ano na Índia e a outra em companhia de seus filhos, fruto de um amor que surgiu a partir de toda uma história construída por esse casal, que apesar de todas as dificuldades seguiram em frente atrás de um desejo de ser livre.

A identidade feminina está presa social e culturalmente nos parâmetros do masculino. Para Anzieu (1992), a mulher tem sido encarada como um ser sem qualidade própria, ou seja, não possui outra qualidade senão a que lhe é dada a partir da referência masculina.


REFERÊNCIAS:

ANDRÉ, Serge. O Que Quer uma Mulher? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998, 295p.

ANZIEU, Annie. A Mulher sem qualidade: Estudo Psicanalítico da feminilidade. São paulo: Casa do psicólogo, 1992, 134p.

FREUD, Sigmund. A Interpretação dos Sonhos. (1900). Rio de Janeiro: Imago, 2001. 614p. (Edição comemorativa 100 anos)

FREUD, Sigmund. Um estudo autobiográfico, inibições, sintomas e ansiedade, a questão da análise leiga e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1976 (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud ;v. 20)

LACAN, Jaques. O Seminário – livro 5: As Formações do Inconsciente(1957-1958). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, 532p.

LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Baptiste. Vocabulário da Psicanálise. 4 ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 552 p.

NOME DE FAMÍLIA. Direção de Mira Nair, produção de Lydia Dean Pilcher e Mira Nair, roteiro de Sooni Taraporevala, baseado em livro de Jhumpa Lahiri. EUA / Índia: 20th Century Fox Film Corporation, 2006. (122 minutos), color. Legendado. Port.

SOLER, Colette. A Psicanálise na Civilização. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria Ltda, 1998, p. 223-253.

[1] SOLER, Colette. A Psicanálise na Civilização. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria Ltda, 1998, p. 223-253.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Vicent Van Gogh


Quarto em Arles é um quadro do impressionista holandês Vincent van Gogh, pintado em outubro de 1888. A obra é, sem dúvida, uma das mais conhecidas obras do artista e até mesmo do mundo.

AMOR TRANSFERENCIAL


O analista não se autoriza por si, ele se autoriza por representações. A transferência não remonta nada, ela é de fato algo que nunca foi que continua sendo. A psicanálise não trabalha com o passado, não trabalhamos com os fatos, mas sim com o que o sujeito criou. O analista trabalha com a possibilidade, não com o que já aconteceu. O analista é uma criação do sujeito na transferência. A psicanálise trabalha com o corpo, para entrar em analise o sujeito indica um problema no corpo.Existir em psicanálise é resistir. A pulsão só aparece em atos, à pulsão é o que não fala, mas corroe . Quem resiste? É o amorO que é o amor? É a pulsãoA psicanálise é a clínica da pulsão. (o que coloca o sujeito no mal estar)A transferência amorosa é a expressão da resistência (aquilo que não desiste de ser) A resistência é o amor A única coisa que consiste é a resistência, logo a única coisa que consiste é o amor.A relação amorosa é uma relação onde o sujeito depara com o objeto.O amor não suporta a falta do outro, já o desejo suporta a falta do outro, ele não quer fazer o outro ser objeto. O declínio do desejo faz surgir o amorA tendência do sujeito com o objeto amoroso é tamponar o buraco, o objeto amoroso tira o sujeito da procura do objeto de desejo.O amor faz com que a pessoa seja obcecada, radical, ela não vê mais nada.O desejo tolera, o amor é intolerante.A função da psicanálise é fazer o sujeito tocar em seu desejo.

Humanismo x Existencialismo


No Humanismo se fala de potencialidades, da natureza humana, ou seja, já existe. No Existêncialismo não existe potencialidade de natureza humana, existe uma possibilidade. Possibilidade de vir a ser... O ser humano é aquilo que ainda não é, aquilo que eu poderei vir a ser.
EU NÃO SOU
EU ESTOU
Uma pessoa NÃO É deprimida, ela ESTÁ deprimida.Tudo é possível dentro do limite do possível.A existência é que deve ser analisada. Somos do limite e do possível. A existência se constroi, somos da construção à morte. É na tensão que nos construimos.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sonho


De acordo com Martins (1999), Freud indica o sonho a ser lido como enigma, as imagens não estão la, nos sonhos para ser vistas, mas para ser lidas". Somos capazes de decifrar nossos sonhos, é difícil mas possível.O desejo esta presente no sonho, o sonho é a saida para o inconsciente. O sonho é o lugar onde o desejo aparece para nós. Se um sonho fosse o desejo, seria o fim do desejo.O sonho é só LINGUAGEM do desejo. O sonho é a escrtita do desejo, que requer palavras e leituras. O desejo não se aprisiona no significante, ele se identifica com o significante".(MARTINS, 1999, P.30)

Psicanálise


A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras e, atualmente, há diversas escolas.O método básico da Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência com a análise da livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente, o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisante torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisando, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.O conceito de inconsciente fora usado por Leibniz 200 anos antes de Freud, também sendo usado por Hegel para construir sua dialética hegeliana.A originalidade do conceito de Inconsciente introduzido por Freud deve-se à proposição de uma realidade psíquica, característica dos processos inconscientes. É preciso diferenciar inconsciente, sem consciência, de Inconsciente, conforme elaborado por Freud, que diz respeito a uma instância psíquica basilar na constituição da personalidade.Muitos colocam a questão de como observar o Inconsciente. Se a Freud se deve o mérito do termo "inconsciente", pode-se perguntar como foi possível a ele, Freud, ter tido acesso a seu inconsciente para poder ter tido a oportunidade de verificar seu mecanismo, já que não é justamente o inconsciente que dá as coordenadas da ação do homem na sua vida diária. É nesse sentido que Freud formulou a expressão Psicopatologia da vida cotidiana. Como observá-la senão pelos efeitos inconscientes?A pergunta por uma causa ou origem pode ser respondida com uma reflexão sobre a eficácia do inconsciente, eficácia que se dá em um processo temporal que não é cronológico, mas lógico. Não é possível abordar diretamente o Inconsciente, o conhecemos somente por suas formações: atos falhos, sonhos, chistes e sintomas.Outro ponto a ser levado em conta sobre o inconsciente é que ele introduz na dimensão da consciência uma opacidade. Isto indica um modelo no qual a consciência aparece, não como instituidora de significatividade, mas sim como receptora de toda significação desde o inconsciente. Pode-se perguntar: de que modo o inconsciente poderia estar informado sobre os progressos da investigação psicanalítica a menos que fosse, precisamente, uma consciência?Em 1995 a Psicanálise completou um século como a ciência do Inconsciente. A Psicanálise, além de ciência, é também um método de tratamento de doenças psíquicas e, inclusive, um método de pesquisa. A fonte teórica inicial da Psicanálise é a Neuropatologia. Após Freud, muitos outros psicanalistas contribuiram para o crescimento do corpo teórico da Psicanálise, pois todo o conhecimento científico é acumulativo e progressivo.A formação de um psicanalista é um processo lento, longo e difícil. É feita em Institutos de Psicanálise de Instituições Psicanalíticas. Entretanto é comum confundirem psicólogos com psicanalistas.A sexualidade humana, berço da vida e do amor, pode ser ao mesmo tempo o berço de neuroses, psicoses, desvios narcísicos de personalidade e é também a nascente inicial da Psicanálise. A sexualidade em Freud deve ser entendida em seu sentido amplo e não restrito, ou seja, a sexualidade como manifestação do prazer no organismo.A cura psicanalítica (segundo os psicanalistas) é um processo lento e gradativo. Quando uma pessoa precisar de um psicanalista, deve recorrer a uma Instituição Psicanalítica que lhe indicará alguns nomes para a sua escolha.Um dos grandes empecilhos para o tratamento psicanalítico é o alto custo das consultas e do tratamento por consequência, o que faz da psicanálise algo restrito às classes mais abastadas. Essa situação ocorre mesmo em países de alto padrão de vida.

Ainda sobre criança.....

"As respostas agressivas da criança não devem ser interpretadas com a expressão de maldade, e sim como uma consequencia da herança instintiva que recebeu de sua familia e dos adultos com quem convive. somado as influencias sociais".(MACHADO,2003)

Construção da Identidade


Jung dizia que "a principal importância da familia reside no fato de o lar e a vida familiar proporcionarem, através de seu ambiente físico e social, as condições necessárias ao desenvolvimento da personalidade da criança".Hoje em dia se vê que as familias tem grande influência na formação psiquica das crianças. Através de algumas entrevistas com crianças e adolescentes, durante alguns estagios que fiz, pude observar queas crianças que não tem um estrutura familiar adequada estão totalmente perdidas no mundo. Algumas demosntram isso com tristeza, isolamento, outras vão demonstrar isso na agressividade. O menor infrator é um exemplo claro. Estas crianças buscam eliminar algo ou alguém que a pertuba e a faz sentir insegura, revoltada e carente. O que eles precisam é de orientação firme , afeto aceitação e paciência da família, mas como conseguir isso com pais que não tiveram também esta estrutura familiar?A família é de fundamental importância para o desenvolvimento de uma criança, é a partir dai que esta criança contruirá sua identidade.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Os Desafios da Terapia


"Todo mundo - e isso inclui tanto os terapeutas quanto os pacientes - está destinado a experimentar não apenas a alegria da vida, mas também sua inevitável escuridão: desilusão, envelhecimento, doença, isolamento, perda, sensação de falta de sentido, escolhas dolorosas e morte".


"...é difícil negar o desespero inerente à vida de todo indivíduo consciente de si próprio".

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Psicanálise Lacaniana


Sigmund Freud foi o criador da psicanálise. Jacques Lacan foi o seguidor que mais contribuiu e deu continuidade à sua obra. Lacan (1901-1980) nasceu na França em Orleans. Formou-se em medicina, atuando como neurologista e psiquiatra e se considerava um Psicanalista Freudiano. Lacan nasceu numa família na qual a religião católica não era apenas uma conveniência social, mas tinha um grande valor íntimo. Lacan perdeu a fé no final dos anos 20, esse foi o clímax de uma verdadeira interrogação.

Para Lacan a psicanálise não é uma ciência, uma visão de mundo ou uma filosofia que pretende dar a chave do universo. A psicanálise é uma prática, onde através do método da livre associação chegaremos ao núcleo do seu ser. Ela é comandada por uma visada particular que é historicamente definida pela elaboração da noção do sujeito. Ela coloca esta noção de maneira nova, reconduzindo o sujeito à sua dependência significante.

A Psicanálise Lacaniana, não é uma simples corrente, mas uma verdadeira escola. Com efeito, constitui-se como um sistema de pensamento, a partir de um mestre que modificou inteiramente a doutrina e a clínica freudianas, não só forjando novos conceitos, mas também inventando uma técnica original de análise da qual decorreu um tipo de formação didática diferente da do freudismo clássico. Nesse sentido, é comparável ao kleinismo, nascido dez anos antes; na verdade, aparenta-se, sobretudo com o próprio freudismo, o qual reivindica em linha direta, à parte os outros comentários, leituras ou interpretações da doutrina vienense. O lacanismo acha-se, portanto, numa situação excepcional.

Lacan foi, com efeito, o único dos grandes intérpretes da doutrina freudiana a efetuar sua leitura não para “ultrapassa-la” ou conserva-la, mas com o objetivo confesso de “retornar literalmente aos textos de Freud”. Por ter surgido desse retorno, o lacanismo é uma espécie de revolução às avessas, não um progresso em relação a um texto original, mas uma “substituição ortodoxa” deste texto.

Se para Freud utilizou conhecimentos da física e a biologia nos seus trabalhos e Lacan utilizou a lingüística, a lógica matemática e a topologia. Lacan mostrou que o inconsciente se estrutura como a linguagem. A verdade sempre teve a mesma estrutura de uma ficção, em que aquilo que aparece sob a forma de sonho ou devaneio é, por vezes, a verdade oculta sobre cuja repressão está a realidade social. Considerava que o desejo de um sonho, não é desculpar o sonhador, mas o grande “Outro” do sonhador. O desejo é o desejo do “Outro”, e a realidade é apenas para aqueles que não podem suportar o sonho.

Lacan conduziu avidamente seus estudos de lógica e de topologia matemática que o levaram à formulação dos “matemas e nós barromeanos” e à doutrina do real, simbólico e imaginário. Lacan preferia a não interferência no discurso do paciente, ou seja, deixava fluir a conversa para que o próprio analisando descobrisse as suas questões, pois o risco da interpretação, é o analista passar os seus significantes para o paciente.

O Lugar da Escuta Psicanalítica no Hospital Psiquiátrico.


O presente projeto justifica-se pela importância de possibilitar um ambiente de escuta ao paciente internado em um hospital psiquiátrico, que não mais pretende ocultar o discurso do sujeito internado nestas instituições. Essa escuta contribui com a instituição frente às novas propostas de atuação nos hospitais psiquiátricos, consolidando assim um auxilio para o tratamento da doença mental.

Na sua historicidade o Hospital Psiquiátrico era o local de recolhimento de certas pessoas. Prostitutas, deficientes, moradores de rua, loucos, adolescentes “desajustados”, eram recolhidos como se fossem animais, seguindo uma lógica social que recomendava segregação de todos que perturbassem a ordem pública.

Segundo Foucault (1978), referente à História da Loucura, ele coloca que durante a segunda metade do século XVIII, a desrazão, gradativamente vai perdendo espaço e a alienação ocupa, agora, o lugar como critério de distinção do louco ante a ordem social. Este percurso prático/discursivo tem na instituição da doença mental o objeto fundante do saber e prática psiquiátrica.

No mesmo livro, Foucault (1978) apresenta uma análise da loucura da Idade clássica até a segunda metade do séc. XIX, século que coincide com o início do Manicômio. Com o autor, podemos perceber que no princípio o louco participava de um grande grupo: Bêbados, idiotas, devassos, vagabundos, etc. A partir do séc. XVIII, principalmente devido aos aspectos econômicos, o louco passou a se distinguir em relação aos desse grupo. Era necessária mais mão-de-obra e, com isso, a pobreza devia não mais estar associada à loucura. Passou-se à substituição do internamento geral pelo específico. De acordo com Foucault, agora sim, fazia sentido o confinamento do louco, pois eles eram incapazes para o trabalho e perigosos para o restante da população.

O confinamento do louco não foi uma “idéia” médica, mas um processo gradativo que refletia uma nova percepção do indivíduo como ser social.

De acordo com Foucault (1978), foi com a entrada de Pinel no asilo que a ordem médica se apoderou de um saber sobre a loucura. Daí a famosa frase “se Pinel libertou o louco da desumanidade de suas correntes, acorrentou ao louco o homem e sua verdade” (FOUCAULT, 1999, P.466).

A psiquiatria nasceu, portanto, depois do asilo e veio com a missão de disciplinar, classificar, humanizar e curar o louco. O médico passou a ser responsável pela internação e a encarnar a autoridade mais importante no interior do asilo.
A presença da escuta psicanalítica no hospital psiquiátrico torna-se necessária na medida em que o discurso médico não pode sustentar a escuta na dimensão emocional que habita o sujeito.

terça-feira, 30 de setembro de 2008


Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.Hermann Hesse

domingo, 28 de setembro de 2008




"Sempre considerei um privilégio extraordinário pertencer à venerável e honrada agremiação dos que curam. Nós, terapeutas, fazemos parte de uma tradição que remonta não apenas aos nossos ancestrais imediatos da psicoterapia começando com Freud e Jung, e todos os ancestrais deles - Nietzsche, Schopenhauer, Kierkegaard -, mas também Jesus, Buda, Platão, Sócrates, Galeno, Hiócrates e todos os outros grandes líderes religiosos, filósofos e médicos que, desde o início dos tempos, ocuparam-se de cuidar do desespero humano". Irvin D. Yalom

domingo, 7 de setembro de 2008

PSICOTERAPIA, O QUE É?


Psicoterapia. O que é?



Quando procuramos um psicólogo ou psicoterapeuta, procuramos alguém que desfaça primeiro que tudo o nosso receio de ir passar por uma perda de tempo - quiçá já não pela primeira nem pela segunda vez. Procuramos um espaço de desabafo. Procuramos muitas respostas. Ainda assim, uma vez iniciado o processo terapêutico, rapidamente iremos entender que os caminhos são diferentes do que esperávamos, mas que se estivermos dispostos, nos poderão levar muito mais longe do que a princípio julgámos ser possível.
Em psicoterapia, respeitar o tempo e o ritmo de cada indivíduo é um aspecto fulcral. Nada mudará de um momento para o outro, e depois de tolerada uma certa frustração inicial, é importante que se perceba isso mesmo. Depois, o espaço inicialmente de desabafo terá de se transformar num lugar no qual nos possamos entender: o que nos move e demove e porquê? Num espaço no qual principiemos um processo de crescimento e (re)conhecimento pessoal, que continuará por toda a nossa vida, muito após o processo terapêutico em si ter terminado.
Quanto às respostas, não há respostas fáceis. Há um percurso a dois no qual um, pelo seu distanciamento e pelo seu conhecimento do funcionamento psíquico humano, lançará luz sobre troços que permaneceram mal iluminados, por incidente ou em nome de um conforto relativo; e que na sua obscuridade se tornaram impeditivos do entendimento e bem-estar pessoal.
Catarina Santos




"Minha alma tem uma vasta área virgem, na qual penetrarei experimentalmente. Só descobrirei o caminho certo para ela, depois que errar por muitos desvios." (C, Jung)
ESTÁ CHEGANDO.........
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

27 DE AGOSTO DIA DO PSICÓLOGO

O profissional de psicologia é, como o próprio nome da teoria sugere, um conhecedor da mente humana. A palavra deriva do grego e significa psyche (mente ou alma) e logos (conhecimento), ou seja, "ciência da alma": sua definição mais antiga. Tudo começou com os filósofos, os primeiros a fazer especulações em relação a problemas psicológicos, em busca de respostas sobre a natureza da alma e de sua relação com o corpo. Daí o costume de se dizer que a filosofia é a mãe da psicologia ou que os filósofos foram os precursores dos psicólogos.
O dia 27 de agosto é o dia do psicólogo. São 45 anos da regulamentação da profissão no Brasil ( aprovação da Lei 4.119). Nesta ocasião, o Conselho Federal de Psicologia se confraterniza com a categoria. Temos muito a comemorar: o fortalecimento das nossas entidades, a ampliação da inserção dos psicólogos na sociedade e a multiplicação de atores, expressando a diversidade da Psicologia. São muitas conquistas. Parabéns, psicólogo

Psicólogo... ...não adoece, somatiza. Psicólogo não estuda, sublima. Psicólogo não fofoca, transfere. Psicólogo não conversa, pontua. Psicólogo não fala, verbaliza. Psicólogo não transa, libera libido. Psicólogo não é indiscreto, é espontâneo. Psicólogo não dá vexame, surta. Psicólogo não tem idéias, tem insights. Psicólogo não resolve problemas, fecha gestalts. Psicólogo não pensa nisso, respira nisso. Psicólogo não muda de interesse, muda de figura e fundo. Psicólogo não come, internaliza. Psicólogo não pensa, abstrai. Psicólogo não é gente, é um estado de espírito.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

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Por Jan Hunt, Psicóloga Diretora do "The Natural Child Project”. Imagine por um instante que você está visitando um viveiro de plantas. Você percebe uma agitação lá fora e vai investigar. Você encontra um jovem assistente lutando contra uma roseira. Ele está tentado forçar as pétalas da rosa a se abrirem, e resmunga insatisfeito. Você lhe pergunta o quê está fazendo e ele explica: "meu chefe quer que todas essas rosas floresçam essa semana, então na semana passada eu cortei todas as precoces e hoje estou abrindo as atrasadas". Você protesta dizendo que cada rosa floresce a seu tempo, é absurdo tentar retardar ou apressar isso. Não importa quando a rosa vai desabrochar - uma rosa sempre desabrocha no momento mais oportuno para ela. Você olha novamente a rosa e percebe que ela está murchando, mas quando você o alerta, ele responde: "Ah, isso é mau, ela tem disdesabrochamento congênito. Vamos ter que chamar um especialista". Você diz: "Não, não! Foi você quem fez a rosa murchar! Você só precisaria satisfazer as exigências de água e luz da planta e deixar o resto por conta da natureza!" Você mal consegue acreditar no que está acontecendo. Por quê o chefe dele é tão mal informado e tem expectativas tão irreais em relação às rosas? Essa cena nunca teria se passado em um viveiro, é claro, mas acontece todo o dia em nossas escolas. Professores pressionados por um sistema seguem calendários oficiais que exigem que todas as crianças aprendam no mesmo ritmo e do mesmo jeito. No entanto, as crianças não diferem das rosas em seu desenvolvimento: elas nascem com a capacidade e o desejo de aprender, e aprendem em ritmos diferentes e de modos diferentes. Se formos capazes de satisfazer suas necessidades, proporcionar um ambiente seguro e propício e evitar nos intrometer com dúvidas, ansiedades e calendários arbitrários, aí então - como as rosas - as crianças irão desabrochar cada uma há seu tempo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008


Pois fica decretado, a partir de hoje, que terapeuta é gente também.Sofre e chora,ama e sente,e as vezes, precisa falar.O olhar atento, o ouvido aberto escutando a tristeza do outro quando as vezes, a tristeza maior está dentro do peito.Quanto a mim,fico triste e fico alegre e sinto raiva também.Sou de carne e sou de ossoe quero que você saiba isso de mim.E agora, que você sabe que eu sou gente, quer falar de você pra mim?Clara Feldman

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

AR
A poluição do ar é resultado da emissão de gases tóxicos em geral, mais especificamente: combustão nos veículos, indústria, queima de lixo, incêndios, aerosóis, cigarros...
O Efeito Estufa (aumento da temperatura da Terra) têm sido aumentado pela emissão de gases tóxicos. Esses gases na atmosfera funcionam como os vidros de um carro fechado, permitem que a radiação solar entre, mas não permitem que o calor saia.
Muitas doenças estão relacionadas com este tipo de poluição (bronquite, asma, câncer de pulmão,...)
A destruição da camada de ozônio tem sido uma das grandes responsáveis pelo aumento dos casos de câncer de pele. O clorofluorcarbono (CFC), um gás amplamente utilizado pela indústria destrói esta camada, que filtra a radiação UV. O CFC é usado em sprays, ar condicionado, geladeiras,...
Mudanças climáticas globais têm aumentado o nível do mar alagando cidades costeiras e provocado seca em outras áreas.
A poluição do solo é causada pelo contato com ar ou água poluídos e principalmente por lixo e substâncias tóxicas jogadas diretamente sobre ele.
Até pequenos desmatamentos podem causar problemas seríssimos de erosão. A Mata Atlântica já perdeu 93% de sua área original, e essa destruição agora avança sobre o Cerrado e a Amazônia.
O uso inadequado da terra e práticas de agricultura impróprias (queimadas, desmatamentos,...) causam a desertificação , ausência de vegetação pelo empobrecimento dos solos.
LIXO
Um brasileiro produz em média 1 kg de lixo por dia!
Em 24 horas o Brasil produz, atualmente, 240 000 toneladas de lixo.
Cerca de 70% deste lixo fica a céu aberto nos lixões onde levará mais de 400 anos para ser decomposto e ainda produzirá o chorume (suco fedorento do lixo) que se infiltra na terra contaminando o lençol freático (camada de água subterrânea).
Menos de 1% do lixo é reciclado no Brasil.
ÁGUA
Você sabia ...
Que somente 1% da água do planeta está disponível para o consumo? 97% é salgada e 2% está nas geleiras.
Que cerca de 50% da água que vai para as grandes cidades é desperdiçada?
Torneira pingando = 46 litros/dia,
Filete contínuo = 480 litros/dia,
Aspersor de jardim = 16800 litros/dia.
O recomendado são 2000 litros de água/habitante/mês e em muitas cidades brasileiras este índice já não é alcançado, sendo necessário o racionamento.
Que a água é um recurso escasso e muito valioso?
A água que cai na terra nem sempre é limpa, a chuva ácida já é uma realidade em muitos países, destrói monumentos e mata a vida aquática. A chuva é ácida porque sua água lava a poluição do ar carregando muitas substâncias químicas que estavam suspensas.
Muitos países já enfrentam sérios problemas de água potável, importam água limpa e reutilizam várias vezes a água de seus esgotos após reciclados.
A poluição da água é proveniente principalmente de derramamentos de óleo, agrotóxicos das plantações, resíduos de fábricas, esgotos domésticos, utilização sem controle de produtos de limpeza não biodegradáveis...
www.salveoplaneta.com.br

terça-feira, 5 de agosto de 2008


Eis o melhor e o pior de mim

O meu termômetro o meu quilate

Vem, cara, me retrate

Não é impossível

Eu não sou difícil de lerFaça sua parte

Eu sou daqui eu não sou de Marte

Vem, cara, me repara

Não vê, tá na cara, sou portabandeirade mim

Só não se perca ao entrar

No meu infinito particular

Em alguns instantesSou pequenina

e também gigante

Vem, cara, se declara

O mundo é portátil

Pra quem não tem nada a esconder

Olha minha cara

É só mistério, não tem segredo

Vem cá, não tenha medo

A água é potável

Daqui você pode beber

Só não se perca ao entrar

No meu infinito particular
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown )

Recados e Imagens - Borboletas - Orkut

"Minha alma tem uma vasta área virgem, na qual penetrarei experimentalmente. Só descobrirei o caminho certo para ela, depois que errar por muitos desvios." (C, Jung)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

De alguma forma, em meio à pior coisa que poderia acontecer, você precisa encontrar a força de que necessita para perseverar. Você precisa desenvolver a força necessária para dar o próximo passo. Precisa enfrentar o desafio de frente para se dar conta de que o desafio existe para construir, e não para destruir você. Perder um emprego, um lar, uma pessoa amada poder ser uma experiência devastadora. O seu desafio talvez seja um filho problemático ou um membro da família que perdeu o rumo. Qualquer que seja o desafio, ele tem a capacidade de nos desestruturar. Nesses momentos, de alguma forma, você precisa se lembrar de que está à altura da tarefa. Que é suficientemente forte. Que pode confiar na vida para que ela lhe dê a coragem necessária para fazer ou superar o que quer que seja. Por mais doloroso ou assustador que possa ser o problema, você fará o que for necessário, porque não tem outra escolha. Desistir não é uma opção! Pare um momento e respire fundo. Tome consciência de tudo o que está sentindo e pensando. No momento em que você sentir que não vai agüentar, ou não vai conseguir, busque força lá dentro, na essência de seu ser. E lance mão de seu poder, de sua força e da divindade da vida que habitam dentro de você. Repita: “Isto vai me tornar mais forte! Isto vai me dar mais sabedoria!” Esse desafio, seja ele qual for, veio pra lhe ensinar, fortalecer, para fazer de você uma pessoa mais amorosa e capaz de compaixão. Ele não esmagará você. Acredite em si. Acredite na vida. Você vai sair dessa! (Iyanla Vanzant)

“A vida vai dar certo para mim quando eu tomar consciência...de que os problemas são passageiros, não permancem”.



"Não somos apenas o que pensamos ser.Somos mais.Somos também o que lembramos,e aquilo que nos esquecemos. Somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos,e os impulsos a que cedemos 'sem querer'." (atribuído a Sigmund Freud)

domingo, 3 de agosto de 2008

Boa Noite!!


Passamos por momentos na vida em que não sabemos o que fazer, para onde ir ou mesmo o que queremos ou se estamos na direção certa. A vontade é a de nem ir e nem vir, ficar parado. O que será que está acontecendo comigo? Fazemos frequentemente esta pergunta quando estamos numa situação como essa . Então… saiba que está em um dos “momentos”da vida que é para realmente não fazer nada mesmo! Solte-se, relaxe! Talvez seu corpo e também a sua mente, estão lhe pedindo isso, um momento sem exigências e soluções. Sinta os sinais que surgirão…
















Vamos lá!Me ensina a caminhar por este caminho
que não sei onde dá.Me ensina a correr e também a me acalmar.A desenhar traços e formas, a fazer caretas.Me ensina a te amar e a nunca a te esquecer.A viver ilusões sem sofrer.Me empresta seu ombro, seu ouvido, o seu tempo.Deixa eu falar, não tenha medo de me escutar.

"Em todo ser vivo, aquilo que designamos como partes constituintes forma um todo inseparável, que só pode ser estrututrado em conjunto pois a parte não permite reconhecer o todo, nem o conjunto deve ser reconhecido nas partes." Goethe